quarta-feira, 30 de junho de 2010

O dia de hoje...

Pertence-te.

Mal me levantei, perguntei-me o que teria mudado desde o "dia do ano passado" ao "dia de hoje". Será que a dor é menor? Será que me questiono menos? Será que sinto menos a tua falta? O que mudou? NADA. Não mudou absolutamente nada. É facto que o tempo nos faz viver a dor de forma menos sofrida. Mas ela está lá. As saudades são as mesmas.
Eu queria-te bem e, por isso, queria viver-te mais. Queria-te ao meu lado. Queria o teu colo. Queria o teu abraço. Daria tanta coisa, para poder sentir e esconder-me nos teus braços.
Já não conheço a tua voz nem o teu cheiro. O tempo também leva essas coisas.
Falo contigo. Falo porque sei que me ouves. Mas não me respondes, ou eu não sei como te ouvir. O silêncio dói.

( Amo-te tanto, mas tanto )

Hoje fazias 35 anos. E eu continuo a cantar-te os parabéns.

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