Já dei a última volta a 2010

Este ano trouxe-me muita coisa nova. Foi um ano cheio de emoções e decisões. Foi o ano em que me divorciei. Foi o ano em que me apaixonei e me desiludi. Foi o ano em que deixei de acreditar em muita coisa. Mas foi também o ano em que provei a mim mesma ser capaz de tomar decisões difíceis e não voltar atrás. Conheço-me melhor hoje, do que me conhecia há um ano atrás. Sei do que gosto e do que quero para mim.
Podia passar aqui o resto da tarde a descrever o meu ano... mas não consigo. As palavras andam presas e quando as junto aqui deixam de fazer qualquer tipo de sentido.
Ao fim de 7 anos e meio, hoje foi o dia em que fui ali dentro e disse: até nunca mais.
Hoje é também o dia em que este blogue entra de férias.

Até que chegue o dia em que, renovada, volte aqui.

Um magnífico ano para todos. Que os desejos, projectos e sonhos se realizem.

Keep Breathing

Fragilidade

E dos milhões de sms que se recebe nas épocas festivas....

... há alguns que não nos saem da cabeça:

Em 2011 quebra regras, perdoa rapidamente, beija demoradamente, ama verdadeiramente, ri incontrolavelmente, nunca deixes de sorrir por mais dificil que seja... Nasces sem pedir e morres sem querer! Aproveita o intervalo! Um Feliz Natal e excelente 2011

é isso mesmo que eu vou fazer: aproveitar o intervalo.

Do Natal

...o melhor de tudo é estar junto de quem verdadeiramente nos ama.

Feliz Natal

Mas o mais giro de tudo...

... foi quando fui comprar uma garrafa de vinho ao supermercado e pediram-me a minha identificação.

Porreiro alguém pensar que tenho menos de 21 anos (cá para mim o homem estava bêbado, ou então queria mesmo deixar-me feliz)

Londres

Andei muito a pé por aqui





e de metro




perdi-me horas aqui dentro





e aqui



a ver coisas como estas




fotografei-me aqui


descansei em sítios assim até anoitecer


e de noite Londres ganha outra luz





Adeus e até para o ano :)

A comer gomas de ovo estrelado sem parar

Conversas

_ Mãe temos de pedir o desejo.

_ Pois temos. Hoje és tu primeiro.

_ Tá bem. Eu quero que a mãe seja só minha. Só minha, só minha, só minha!

_ Então e do resto da família, não posso ser?

_ Só da família, dos outros não. Agora és tu.

_ Eu quero paz. Muita paz.

_ O que é que é paz mãe?

(silêncio)

_ É uma coisa difícil de explicar. Deixa lá ver se eu consigo: Ter paz é estarmos bem connosco e com os outros. Sentirmo-nos bem com o que fazemos. Ter paz é sentir calma. Ter paz é sentir conforto. Como quando estamos só as duas deitadas no sofá, enroscadas numa manta de lareira acesa, sem pressa para sair dali. Conseguimos respirar fundo, bem fundo e sentimos que é mesmo ali que queremos estar.

_ Tá bem mãe. Amanhã também vou pedir paz.

Mais sobre o fim

O que há mais a dizer? O que podem as palavras resolver ou transformar?

Nada.

As palavras não têm cheiro.

Sobre a pele que há em mim...

...tu não sabes nada.

Já tinha dito que este blogue está em Londres?

ah pois é! e agora numa de: ah deixa-me lá descansar e escrever umas coisas aqui sentadita, porque já me doem os pezitos!!!, decidi vir aqui matar saudades!

Que fique registado que esta foi a primeira viagem que fiz sozinha. Mas, não será certamente a última.

De vez em quando...

... lembro-me que a minha mãe lê o meu blogue.

Hoje lembrei-me quando no almoço ela olhou para mim e disse:

_ Tu de vez em quando escreves umas coisas malucas.

Do egoísmo

Ainda não percebi bem, se o nível ou quantidade de egoísmo já nasce connosco, ou se é algo que se vai ganhando com o passar do tempo.
Acho fascinante a forma como algumas pessoas manipulam a vida de outras, com frases construídas no mais profundo de todos os egoísmos, tais como: ah, não me queres ouvir, assim já não vale a pena, nada vale a pena. Acabou para mim... Esta vida já não faz sentido. Como quem diz: Ai é? Não falas comigo, agora vou dizer que se não falares vou atirar-me aqui do 14ºandar... assim já vais falar... não queres ficar com o peso da minha morte em cima, pois não? E depois de encaixarem uns 500kilos em cima dos ombros do outro, recebem de volta o que querem receber. Sim, porque há muito pouca gente que consegue responder: Então atira-te lá que eu quero ver!!!!
Ou então numa versão mais leve, mas nem por isso, menos intrigante: Ah fui ao médico, o que eu tenho é grave. É um distúrbio XPTO, classificado com o grau Y ou Z. E agora, não consigo, não consigo, não consigo.... repetido até à exaustão.

E agora pergunto eu, que eu ando na idade dos porquês: E se agora eu começasse aqui aos gritos a dizer que não aguento e que estou completamente doente e com um nível de stress brutal, o que me aconteceria? Eu sei, eu sei. A resposta seria: Tu? Tem calma... vai lá fora e respira. Isso já passa. Porque é que estás ai aos gritos? Isso não te leva a lado nenhum... Não é racional. Não é razoável.

Ora quem não nasce louco, não tem direito à loucura. Ou mesmo que o esteja, alguém irá certamente ignorar essa atitude. Achá-la passageira. De quem tem um pequeno "chilique".
Podia-me dar para pior... mas olha, ainda bem que tenho um blogue!


Adenda: eu não estou aqui a deitar abaixo quem tem depressões, porque eu sou uma pessoa que sabe bem que uma depressão é uma doença como outra qualquer...Já a senti na pele... foi só um desabafo, Ok!!!!

Se eu pudesse...

...começar a escrever como quem te dá bofetadas na cara, e alguns pontapés nas canelas, seria tudo muito mais fácil.

Digam-me por favor

E isto é muito importante, se alguém gosta do cheiro da Fnac? Algum de vocês tem de saber que a Fnac tem um cheiro... e outros, tal como eu, sabem e gostam desse cheiro. Digam-me que gostar do cheiro da Fnac é uma coisa perfeitamente banal, por favor!