...a filha fica doente e eu fico com ela em casa.
Filha, obriga mãe a passar a tarde inteira enfiada na cozinha a fazer bolos, pizzas e afins.
(o bolo de chocolate está quase no fim e ela não gosta de comer bolos, só de os fazer. Vou rebolar!)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Era o que ele estudava
"A estrutura, quer dizer, a estrutura" - ele repetia e abria a mão branquíssima ao esboçar o gesto redondo. Eu ficava olhando seu gesto impreciso porque uma bolha de sabão é mesmo imprecisa, nem sólida nem líquida, nem realidade nem sonho. Película e oco.
(...) Sem grito. Amor de transparências e membranas, condenado à ruptura.
Lygia Fagundes Telles
(Brasil, 1923)
in A estrutura da bolha de sabão
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
“So maybe we are running…
... We’re running from the hopeless emptiness of the whole life here.” Frank concedes.
John pauses. “The hopeless emptiness? Now, you’ve said it. Plenty of people are on to the emptiness, but it takes real guts to see the hopelessness… Wow.”
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Ao sair do comboio
eu : _ Boa Tarde.
ela : _ Olá Boa Tarde. Só um bocadinho, estou aqui ao telefone para saber da minha mãe. Foi operada. Sabe há dois anos foi colocar uma banda gástrica. Ela agora sente-se mal porque não mastiga os alimentos. E desmaia. Sabe o que aconteceu ontem?
(5 minutos depois)
(...) E a minha sobrinha? A sorte é que a menina está sempre com ela.
(10 minutos depois)
(...) Mas está melhor graças a Deus. Menina, era para quê?
eu : _ Queria pagar o parque.
ela : _ Olá Boa Tarde. Só um bocadinho, estou aqui ao telefone para saber da minha mãe. Foi operada. Sabe há dois anos foi colocar uma banda gástrica. Ela agora sente-se mal porque não mastiga os alimentos. E desmaia. Sabe o que aconteceu ontem?
(5 minutos depois)
(...) E a minha sobrinha? A sorte é que a menina está sempre com ela.
(10 minutos depois)
(...) Mas está melhor graças a Deus. Menina, era para quê?
eu : _ Queria pagar o parque.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Filha
Lembro-me do teu pé perdido na minha mão gigante. Pequenino, pequenino... Claro ao olhar para ti sei que estás a crescer, mas às vezes são os pequenos pormenores que nos mostram o tempo que já passou.
Ontem, com esta sapatilha número 28 na mão, gasta de tanto uso e pequena ao ponto de te fazer doer os dedos, olhei para ti e vi uma menina que de bebé já não tem nada.
A minha filha já ocupa mais de metade do sofá. Já chega à bancada da cozinha para me ajudar a cozinhar. Já vai à segunda prateleira da dispensa buscar as bolachas. Já lava os dentes sem o degrau que a ajudava a chegar à torneira.
E quando me abraça, os seus braços já preenchem o meu corpo.
As sapatilhas novas, número 30 estão prontas a estrear amanhã.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
E porque hoje é dia de se falar sobre isto
Mas se tudo tem fim
Porquê dar a um amor guarida
Mesmo assim
Dá princípio ao começo
Se morreres só te peço
Da morte volta sempre em vida
Da morte volta sempre em vida
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Da morte volta sempre em vida
Sérgio Godinho
Porquê dar a um amor guarida
Mesmo assim
Dá princípio ao começo
Se morreres só te peço
Da morte volta sempre em vida
Da morte volta sempre em vida
Às vezes o amor
No calendário, noutro mês é dor,
É cego e surdo e mudo
E o dia tão diário disso tudo
Da morte volta sempre em vida
Sérgio Godinho
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
O dia correu mal...
... mas acabou assim:
_ Maezinha podes adormecer-me com aquelas festinhas que começam na cabeça e acabam nos pés?
_ Claro que sim filha.
_ Tu, és a melhor mãe do planeta terra.
Smile
_ Maezinha podes adormecer-me com aquelas festinhas que começam na cabeça e acabam nos pés?
_ Claro que sim filha.
_ Tu, és a melhor mãe do planeta terra.
Smile
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Rasgo
domingo, 6 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Banho-maria
É aquele estado maravilhoso, quando ainda nada aconteceu, mas tudo pode acontecer.
Não há nada mais perfeito do que o que acontece na nossa imaginação.
Não há nada mais perfeito do que o que acontece na nossa imaginação.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Ter pessoas que se preocupam connosco (sem nós pedirmos)
Enquanto eu passeava o cão:
ele: Então, tem visto formigas lá por sua casa?
eu: Não. Desapareceram assim de repente. Devem ter ido para outro sítio mais doce e com mais comida.
ele: De repente pensa você. Quando me disse que tinha formigas, andei aqui às voltas no prédio, descobri de onde é que elas vinham, comprei veneno e matei-as. Resolvi-lhe o problema, não resolvi?
eu: Resolveu sim. Muito obrigada.
E assim apresento-vos o meu vizinho do segundo andar. Se isto é com as formigas, conseguem imaginar o resto?
ele: Então, tem visto formigas lá por sua casa?
eu: Não. Desapareceram assim de repente. Devem ter ido para outro sítio mais doce e com mais comida.
ele: De repente pensa você. Quando me disse que tinha formigas, andei aqui às voltas no prédio, descobri de onde é que elas vinham, comprei veneno e matei-as. Resolvi-lhe o problema, não resolvi?
eu: Resolveu sim. Muito obrigada.
E assim apresento-vos o meu vizinho do segundo andar. Se isto é com as formigas, conseguem imaginar o resto?
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)