domingo, 31 de janeiro de 2010
Aos domingos ( de 15 em 15 dias )
Quando (finalmente) te tenho nos meus braços, todo o meu desassossego desaparece.
Está sol "comócaraças"...
... e eu aqui enfiada em frente ao computador.
A tentar começar, desenvolver e finalizar um trabalho que já devia de estar pronto há mais de um mês.
O problema do meu trabalho é mesmo este: quando estou mal emocionalmente, esquece lá isso... Não sai nada de jeito. E perco horas preciosas de vitamina D.
Não gosto do "nem uma coisa, nem outra", nem do "poucaxinho", ou mesmo do "sei lá eu..."
Vou trabalhar... lá estou eu a fazer tudo menos o que devo fazer....
A tentar começar, desenvolver e finalizar um trabalho que já devia de estar pronto há mais de um mês.
O problema do meu trabalho é mesmo este: quando estou mal emocionalmente, esquece lá isso... Não sai nada de jeito. E perco horas preciosas de vitamina D.
Não gosto do "nem uma coisa, nem outra", nem do "poucaxinho", ou mesmo do "sei lá eu..."
Vou trabalhar... lá estou eu a fazer tudo menos o que devo fazer....
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Conversas entre duas loucas, muito loucas.
_ Então, ainda por aqui?
_ Pois ... e tu?
_ Claro...
_ Crush, crush, crushhhhh
_ Ah, estás a comer...
_ Cheerios
_ Que belo jantar. Crush, crush, crushhhhh...
_ Ah tu também.
_ Sim, janto Oreos.
_ Andaste o quê? uns 200 metros???
_ Ó... nem tanto.
(risos, muitos risos)
_ Nós somos completamente deprimentes...
_ Pois somos.
(mais risos)
_ Vou-te ganhar.
_ Tás em que entrada?
_ Aqui na placa tal, de x quilómetro.
(nove e meia da noite, e muitos minutos de fila depois...)
_ Se calhar daqui a pouco é segunda feira ... mais vale, quando passarmos a ponte, darmos meia volta e voltarmos para Lisboa. Pode ser que assim, nenhuma de nós chegue atrasada.
_ Pois ... e tu?
_ Claro...
_ Crush, crush, crushhhhh
_ Ah, estás a comer...
_ Cheerios
_ Que belo jantar. Crush, crush, crushhhhh...
_ Ah tu também.
_ Sim, janto Oreos.
_ Andaste o quê? uns 200 metros???
_ Ó... nem tanto.
(risos, muitos risos)
_ Nós somos completamente deprimentes...
_ Pois somos.
(mais risos)
_ Vou-te ganhar.
_ Tás em que entrada?
_ Aqui na placa tal, de x quilómetro.
(nove e meia da noite, e muitos minutos de fila depois...)
_ Se calhar daqui a pouco é segunda feira ... mais vale, quando passarmos a ponte, darmos meia volta e voltarmos para Lisboa. Pode ser que assim, nenhuma de nós chegue atrasada.
Comprei um carro...
... com aquele sentimento de quem vai ali ao supermercado e compra uma torradeira.
Faz torradas, não faz? ah "atão tá fixe!"
Faz torradas, não faz? ah "atão tá fixe!"
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Pacotes, empacotamento e afins...
Tenho passado os dias entre caixas de cartão. Caixas cheias de vida. Cheias da minha vida.
Mudar de casa faz-nos pensar muito nas prioridades, nas nossas necessidades. Dá-nos a oportunidade de começar de novo, de construír uma nova história.
A mim fez-me perceber que preciso de muito pouca coisa material para ser feliz. Não preciso de 4 cobertores, só de 2. Nem de não sei quantos conjuntos de pratos e copos... preciso de apenas 1 de cada. Por isso, passei a semana a encher caixas que foram para outras famílias. Dei a quem precisa muito mais do que eu. E fazer isso, fez-me sentir bem. Tão bem, que estou de novo a fazer uma segunda volta às minhas coisas.
Preciso de pouco.
Quero as minhas tintas, os meus pinceis, as folhas que guardo com cheiro a baunilha, as texturadas que molho de aguarela. Quero uma mesa na cozinha, para tomar o pequeno almoço de janela aberta. Quero livros na minha mesa de cabeceira. Não tenho televisão e também não quero ter.
Quero espaço.
Quero menos... para ter mais.
Mudar de casa faz-nos pensar muito nas prioridades, nas nossas necessidades. Dá-nos a oportunidade de começar de novo, de construír uma nova história.
A mim fez-me perceber que preciso de muito pouca coisa material para ser feliz. Não preciso de 4 cobertores, só de 2. Nem de não sei quantos conjuntos de pratos e copos... preciso de apenas 1 de cada. Por isso, passei a semana a encher caixas que foram para outras famílias. Dei a quem precisa muito mais do que eu. E fazer isso, fez-me sentir bem. Tão bem, que estou de novo a fazer uma segunda volta às minhas coisas.
Preciso de pouco.
Quero as minhas tintas, os meus pinceis, as folhas que guardo com cheiro a baunilha, as texturadas que molho de aguarela. Quero uma mesa na cozinha, para tomar o pequeno almoço de janela aberta. Quero livros na minha mesa de cabeceira. Não tenho televisão e também não quero ter.
Quero espaço.
Quero menos... para ter mais.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Tenho o cérebro no modo alternativo
Logo: é dia de descobrir música nova. Peixe: Avião ou Ornatos Violeta?
Não há vida (ali) para além da nossa
Quando saímos de casa, o ar, as coisas, os objectos entram no modo pausa.E quando regressamos, encontramo-os iguais. À nossa espera. À espera de vida.
É uma sensação nova, até agora agradável.
É uma sensação nova, até agora agradável.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
E à meia noite penso...
Será que amanhã quando acordar é dia de:
(para este exercício funcionar, encham o peito de ar e leiam tudo num minuto e de seguida!!!)
Abrir a pestana e não existir luz nenhuma lá fora, pensar que é de noite e estar ainda cheia de sono mas perceber que afinal já são oito da manhã. Acordar a miúda com as palavras: vá lá acorda que já estamos atrasadas. Mandar-me para dentro do duche, morrer de frio ao sair, vestir qualquer coisa que esteja passada a ferro. Fazer-lhe quatro tranças porque é bonito e tem de ser e usar os elásticos cor de rosa porque ela é uma menina. Escolher roupa para ela vestir que não tenha botões só porque não gosta. Subir e descer escadas umas vinte vezes, ser atropelada pelo cão e apanhar uma enorme molha enquanto o passeio na rua e enterro o salto alto na lama. Voltar para casa sem não antes pôr a pata na poça. Gritar com ele por me sujar tudo e mais alguma coisa enquanto aqueço o leite para ela, que já não pode ser na caneca e tem de ser outra vez no biberão que tem a tetina velha como o caraças porque deitei todas as outras fora a pensar que me ia esquecer dessa fase (respirar). Sair de casa a correr, abrir os chapéus de chuva que encalham em tudo o que é sítio, apenas por 20 segundos até chegar ao carro e apanhar uma molha maior no tempo que os levo a fechar. Sentar-me no carro e respirar fundo e *contorcer-me toda para acertar com a porra do cinto de segurança dela. Ir no caminho a ver a fila que vou apanhar. Pensar que vou chegar às onze já sem desculpas, pois chego a essa hora todos os dias. Que se lixe. Sentir o cheiro horrível a tabaco logo de manhã e ouvir um riso que me dá vontade de começar logo a dizer asneiras.
Tentar sorrir, afinal a vida é bela.
( e se eu amanhã ficasse na caminha?)
* para ti Mammy Lesas, também tenho dessas.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Quero...
...chorar aquele choro desolado, descontrolado, angustiado, magoado, dorido, mal amado e infinitamente precioso para arrancar os maus sentimentos.
Não me chegam os dois pares de lágrimas que secam ao cair, quando a mágoa teima em dormir cá dentro.
Chegas...
... com aquele ar de quem vem dizer algo de muito importante e urgente. Páras à minha frente e dizes que tens de falar comigo.
Sou toda ouvidos.
_ Sabes mãe, quero mudar de nome. Estou farta deste nome. Já me chamam assim há muito tempo.
( pausa, silêncio e o meu queixo caído à espera de desenvolvimentos )
_ A partir de agora só respondo se me chamares de Esmeralda. Sim, Esmeralda é bonito. Esmeralda é nome de princesa e eu quero ser uma princesa. Mas uma princesa a sério.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Loop
Os meus dias têm sido autênticas montanhas russas de emoções. Daquelas enormes, onde experimentamos a maior e mais puras das adrenalinas.
Hoje vamos ter uma conversa muito importante contigo. E não sei, o que se passará a seguir. Como vai correr. O que me vais perguntar? Como vais entender tudo isto.
Tenho muito medo que penses que é por falta de amor. E não sei como te vou explicar que é pelo muito amor que te tenho que tudo isto aconteceu.
Hoje, mais do que qualquer outro dia, peço a Deus que me guie e oriente e que nunca me afaste daquilo que eu sou.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Uma hora inteirinha a apanhar sol na tromba.
É bom para a pele. É mau para a sinusite.
Mas é, sem dúvida, maravilhoso para a alma.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Está Frio cá em casa...
... e existe um vagar que eu não conhecia.
As paredes prolongam-se e os objectos ganharam vida. Alguns chegam mesmo a falar comigo. Não sei bem o que lhes faça. Se lhes respondo, ou se os coloco num caixote qualquer arrumado na garagem.
Há todo este novo mundo, cheio de espaço, mas difícil de respirar.
Quando...
Sou feliz quando
Ouço a tua voz logo pela manhã, me dás um beijinho, um carinho, um abraço. Quando respiro ar fresco e sinto os raios de sol na pele, durante um dia frio. Quando te vejo correr ao longe, livre. Quando ouço uma música que me arrepia, quando ouço uma música que me lembra de quem eu sou. Quando pinto e encho as mãos de tinta. Quando a minha rua cheira a lenha, quando entro e o meu cão salta para cima de mim. Quando converso com os meus amigos. Quando faço um brinde, quando ajudo alguém. Sou feliz quando sonho acordada, quando invento e reinvento. Quando consigo descrever o que sinto. Quando canto, quando danço. Sou feliz quando te vejo aprender alguma coisa nova. Quando te sinto respirar quando dormes. Quando sinto o teu cheiro. Sou feliz quando passeio na praia, quando dou um mergulho no mar. Sou feliz quando sou livre. Sou feliz quando sou eu.
Não sou feliz quando
Perco a paciência e grito. Choro sozinha. Quando te vejo doente. Quando estou atrasada, ou no trânsito. Quando te faço chorar. Quando não tenho coragem, quando tenho medo. Quando não tenho tempo. Quando não consigo respirar. Quando não consigo dizer o que sinto e o que quero. Quando digo que sim, quando quero dizer não. Quando fico nervosa. Quando por momentos deixo de acreditar em Ti. Quando me magoas, mesmo sem saber. Quando tenho dias sem fé. Quando perco alguém. Quando chego ao fim.
Ouço a tua voz logo pela manhã, me dás um beijinho, um carinho, um abraço. Quando respiro ar fresco e sinto os raios de sol na pele, durante um dia frio. Quando te vejo correr ao longe, livre. Quando ouço uma música que me arrepia, quando ouço uma música que me lembra de quem eu sou. Quando pinto e encho as mãos de tinta. Quando a minha rua cheira a lenha, quando entro e o meu cão salta para cima de mim. Quando converso com os meus amigos. Quando faço um brinde, quando ajudo alguém. Sou feliz quando sonho acordada, quando invento e reinvento. Quando consigo descrever o que sinto. Quando canto, quando danço. Sou feliz quando te vejo aprender alguma coisa nova. Quando te sinto respirar quando dormes. Quando sinto o teu cheiro. Sou feliz quando passeio na praia, quando dou um mergulho no mar. Sou feliz quando sou livre. Sou feliz quando sou eu.
Não sou feliz quando
Perco a paciência e grito. Choro sozinha. Quando te vejo doente. Quando estou atrasada, ou no trânsito. Quando te faço chorar. Quando não tenho coragem, quando tenho medo. Quando não tenho tempo. Quando não consigo respirar. Quando não consigo dizer o que sinto e o que quero. Quando digo que sim, quando quero dizer não. Quando fico nervosa. Quando por momentos deixo de acreditar em Ti. Quando me magoas, mesmo sem saber. Quando tenho dias sem fé. Quando perco alguém. Quando chego ao fim.
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