terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Devia de ser proibido...
... as mães ficarem doentes.
Vou ali à farmácia enfrascar-me de medicamentos e já venho, ok?
Sustos
Hoje à noite acordei com um grito dela: MAMÃAAAAAAA. Dei um pulo da cama, e ainda meia tonta, lá lhe disse que estava a sonhar. Acalmou e voltou a dormir.
De manhã lembrou-se do grito e perguntou-me quem é que lá tinha ido a casa pregar-lhe um susto.
_ Não filha, ninguém veio cá, foste tu que estavas a ter um sonho mau.
_ Não foi nada mãe, foi mesmo alguém que esteve aqui... porque eu só sonho com os anjinhos.
E não há quem a convença do contrário.
domingo, 28 de março de 2010
Ela para mim
_ Já viste que estás sempre a comer esses bolos? Já comeste 3 hoje. E depois mandas-me comer bananas.
Fim-de-semana
Não sei como é que consegui fazer tanta coisa este fim-de-semana. Se calhar foi porque sexta e sábado deitei-me muito cedo e acordei com as galinhas ( e com mais algumas coisas durante a noite).
Sábado: espectáculo da Disney de manhã, encontro de amigos que durou a tarde toda e teve direito a umas quantas horas de singstar (ai que ainda estou rouca).
Como mudou a hora no Domingo, deu tempo para tudo. Chegar a horas a um compromisso, de seguida tomar o pequeno almoço, ida à praia, pexinho grelhado a duas em casa, nova ida à praia. E depois a parte chata toda de trabalho em casa e trabalho do trabalho e como bonús uma fantástica inundação na casa de banho. Visita de amigos no meio da inundação, já com o canalizador dentro de casa. Filme da Barbie e pipocas. Jantar saladinha (depois das pipocas, só podia!!!).
Ufa!!!! Era um fim-de-semana aqui para o blogue do canto sff!
quinta-feira, 25 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Agradecer
Ontem, cheguei ao colégio e percebi que me tinha esquecido que era dia de passeio. A camioneta já tinha saído e ela ia ter de ficar na escola.
Decidi em poucos segundos que a ia levar ao sitio onde estavam os colegas. Conseguimos chegar a tempo e ela ficou muito feliz.
À noite, antes de adormecer temos por hábito agradecer,o que de bom nos aconteceu durante o dia. E ela ontem saiu-se com esta:
_ Obrigada Senhor, por me teres feito conseguir ir ao passeio.
Pontos Soltos
Desde o início do ano eu já:
Andei de eléctrico;
Fui ver algumas exposições;
Comi uma pastilha gorila;
Passeei pela baixa;
Andei à chuva, apenas porque sim;
Fui ao Ballet ( 2 vezes );
Corri na mini maratona;
Fui à praia e adormeci;
Dei um abraço demorado no meio da rua;
Comi o pequeno almoço em casa;
Fui à hemeroteca;
Fiz algumas surpresas;
Gritei ao ar livre;
Li um livro à minha filha no chão da Fnac;
Lachámos as duas a ouvir um concerto;
Disse que não muitas vezes;
segunda-feira, 22 de março de 2010
Pequenos milagres
Num momento em que estava quase, quase a perder a paciência recebi isto por e-mail:
"Lembra-te, todos os sessenta segundos que gastas irritado,
perturbado ou louco, é um minuto de felicidade que nunca mais vai voltar!!!
Pára, liberta-te das energias negativas, escuta uma boa música e dança!"
perturbado ou louco, é um minuto de felicidade que nunca mais vai voltar!!!
Pára, liberta-te das energias negativas, escuta uma boa música e dança!"
E isto foi um pequeno milagre.
Este e-mail vindo de uma amiga, entrou na minha conta de e-mail do trabalho, onde eu nunca recebo e-mails pessoais e veio ter comigo para me acalmar e para me mostrar, que a minha essência não pode ser alterada por factores externos:
Não há insulto, parvoíce, mentira ou injustiça, que não me faça agradecer todos os dias o facto de eu ser livre. De fazer o que gosto. De me sentir em paz. De mostrar à minha filha que o amor é feito das mais pequenas coisas e gestos ( as atitudes são para quem as pratica e o tempo... eu acredito que o tempo se encarrega do resto).
Tá dito! Vou lanchar fora e apanhar ar.
sábado, 20 de março de 2010
E num sábado sem filha...
...enfio-me na cama, de janela aberta, com um livro ao lado, mais o computador e o telemóvel no silêncio.
( mas a saudade é uma coisa que não nos deixa descansar )
sexta-feira, 19 de março de 2010
Gestão de expectativas
Gostava de ter a capacidade de não esperar nada das pessoas (mas vivo a construir expectativas).
Gostava de viver apenas com o que sei e nunca com o que espero (e eu tenho tantas esperanças).
Porque assim, tudo o que viesse de bom seria abraçado com muito mais força e vontade.
Gostava de atingir este patamar evolutivo: Viver feliz apenas com o que está dentro de mim.
quinta-feira, 18 de março de 2010
certas lágrimas
há certas lágrimas
que já não cabem nos olhos
e que têm de ser choradas
por outras máquinas de
sentir: árvores,
ou o mar, por exemplo
e isto não são só palavras
isto não é
uma palavra
que já não cabem nos olhos
e que têm de ser choradas
por outras máquinas de
sentir: árvores,
ou o mar, por exemplo
e isto não são só palavras
isto não é
uma palavra
gil t. sousa in exercícios de esquecimento
terça-feira, 16 de março de 2010
11H20
Em casa comi torradas e um donuts.
Aqui já lá vai meio pacote de bolachas Maria.
E hoje apetecia-me almoçar ao sol, um peixinho grelhado, acompanhado de legumes e molho de manteiga com limão.
Ai que medo... só penso em comida. O que se passa comigo?
Sim
Isto são mesmo as minhas unhas. E perguntam vocês: Mas porque é que ela está a colocar fotografias das unhas no blogue? E respondo eu: Porque pareço os putos com um brinquedo novo. Porque nunca tive unhas de jeito e agora tenho as unhas que quero. Porque passo a vida a olhar para elas... and so what? Gosto. Sinto-me bem.
Dinheirinho bem gasto.
(é verniz de gel... vão ficar assim muitoooo tempo)
segunda-feira, 15 de março de 2010
O cão ataca o vizinho ou eu não devia de sair de casa de sapatos de salto alto
Cenário: Segunda-feira e um compromisso muito importante marcado para as 9H30.
Eu : Como sei que as minhas manhãs são sempre impróprias para cardíacos, o despertador toca antes das 7. Eu tenho uma enorme incapacidade em levantar-me ao primeiro toque. Passam pelo menos 20 minutos até conseguir colocar os meus pezitos no chão.
Ela: acorda sempre com vontade de tudo, menos de se vestir, comer e ir para a escola.
O cão: é histérico logo de manhã.
Parte 1: Rotina normal, banho, vestir, comer, vesti-la, agarrar no cão e ir à rua.
É aqui que começa a parte 2 (talvez a mais emocionante da minha manhã).
O cão saiu da porta do prédio, ao mesmo tempo que o meu vizinho de 3 prédios ao lado. O vizinho que tem uma cadela com o cio.
Cão corre em fúria e monta o vizinho ( atenção que isto já aconteceu 1 vez). Eu corro de saltos altos para salvar o vizinho. Agarro no cão e peço um milhão de desculpas ao vizinho. Explico que não posso com o cão, que ele tem muita força e que, por isso, não consigo andar com ele de trela. Apelo-lhe aos sentimentos dizendo que o meu cão é apaixonado pela cadela dele. Estive quase, quase para marcar um encontro, mas achei que talvez não fosse o momento mais oportuno, porque o meu cão continuava atracado à perna dele.
Contámos juntos até 3. Para ele fugir para o carro, enquanto eu pegava na coleira. Correu bem.
Eu torci os pés não sei quantas vezes. Falta-me o curso de correr de saltos altos em chão de calçada atrás de cães.
Parte 3:
Cheguei ao colégio dela como outro dia qualquer. Na mochila ia a Pimpinha. Chegou uma amiga ao mesmo tempo. Mostrou-lhe que tinha trazido uma Barbie. Logo a Pimpinha era coisa de miúda muito pequena e, por isso, queria que eu fosse a casa buscar outro brinquedo.
Deixei-a aos gritos. Senti-me a pior de todas as mães.
Parte 4: Cheguei ao carro e percebi que não tinha o telemóvel. Onde tinha a morada e o contacto da reunião das 9H30. Acho que foi castigo e tive mesmo de voltar a casa.
Parte 5: Não consegui contar as transgressões que fiz no trânsito hoje de manhã. Mas foram algumas.
Parte 6: Fiquei no carro uns 5 minutos antes de conseguir entrar para a reunião. Acho que estava verde.
Correu bem... vá lá!!! E ainda é meio dia... estou cansada.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Nunca mais chega o dia 1 de Abril...
... para eu dizer uma catrefada de mentiras, sem ficar com peso na consciência.
( isto de ter consciência tem muito que se lhe diga!!!)
Bah
Fiquei com coisas engasgadas. É que até as sinto aqui... todas juntas em amena cavaqueira num chamado diálogo silencioso.
Há qualquer coisa que se passa cá dentro...
...parte de mim, diz fala, a outra parte diz, não consigo. Nestas alturas deixo de saber como se formam as palavras.
Como é que se produz o som que sai pela boca?
Estou engasgada, enjoada e mal disposta.
Upgrade
Depois disto:
"_Boa noite pequenina. Dorme bem, sonha com coisas boas..._ Sim, mãe. Vou sonhar com cavalos."
Temos um upgrade:
_ Boa noite mãe, dorme com os cavalos.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Tenho uma mini-depressão...
... cada vez que me acaba o meu perfume.
Porque sei que não vivo sem ele e é daquelas compras que não dão prazer nenhum a fazer, porque eu vou à loja comprar outro exactamente igual.
Demora uns minutos a comprar... mas a carteira... ui... vem bem mais leve!
Há coisas que deviam de durar para sempre!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Se eu pudesse...
... fechava agora os olhos. Aqui mesmo, sentada à secretária. Ficava de olhos bem fechados. Adormecia e ia passear pelos meus sonhos.
Naquele sonho onde eu te abraço o dia inteiro. Porque é no teu ombro onde eu consigo realmente descansar.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Ser mãe (em Portugal)
"A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família."
Daniel Sampaio in Público
Quando decidi que queria ser mãe soube nesse mesmo dia que no futuro iria ter de abdicar de algumas (muitas) coisas a nível profissional. Quando decidi ser mãe, decidi que nunca iria colocar o meu emprego à frente dos interesses da minha família. Mas abraçar esta decisão foi aceitar que a partir desse dia, eu nunca mais iria ser considerada uma profissional competente. Porque no nosso país confunde-se competência com quantidade de horas de trabalho. Confunde-se ser-se prestável, com a quantidade de jantares e eventos sociais da empresa em que se participa. Fica sempre mal, pedir horário reduzido, ou declinar um convite para jantar com o chefe. Fica sempre mal, escolher-se os 5 meses de período de licença de maternidade. Pedir-se horário contínuo. A partir do dia em que se é mãe, deixamos de ter qualquer tipo de reconhecimento profissional se optarmos por beneficiar dos nossos direitos. É triste ( é claro que existem excepções... poucas mas existem).
Eu decidi que iria continuar num emprego mal remunerado, mas que me permite chegar às 10H00 e sair às 18H00. Emprego esse que me permite acompanhar a minha filha nas suas rotinas diárias de banhos e jantares. Depois para não abandonar o meu sonho de me sentir profissionalmente realizada, começo um outro trabalho pelas 22horas até à meia noite, uma da manhã... e por ai fora.
Muitos dias fico revoltada por viver no país que vivo. Por justificar o ter de trabalhar de noite, por estar aqui todos os dias num sítio que abomino e onde não tenho condições... Digo encolhida quando tenho de ir a alguma consulta, ou alguma reunião no colégio dela. Que são sempre às 18H00. Telefono com medo, quando tenho de ficar em casa porque ela está doente. Desculpo-me, desculpo-os. Arranjo desculpas todos os dias e aceito o inaceitável de boca calada.
Escolher no nosso país, ser uma mãe que se dedica aos seus filhos, é escolher ser inferior aos olhos dos outros.
É mesmo assim. Sou inferior. Dedico tempo à família e isso não é trabalho remunerado.
Mas a minha escolha é uma escolha de coração. É uma escolha que nem devia de ser escolha (mas é!). Escolho ser mãe. E ser mãe faz de mim a mulher que sou.
Com muito orgulho.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Às quartas-feiras à noite...
... tenho o mundo só para mim.
E como as preencho eu?
Trabalho. Trabalho e trabalho.
Tédio da pior espécie. E logo hoje que nem crepes do Pingo Doce tenho no congelador...
Cantarolando
Hey there Delilah
What's it like in New York City?
I'm a thousand miles away
But girl, tonight you look so pretty
Yes you do
Times Square can't shine as bright as you
I swear it's true
Hey there Delilah
Don't you worry about the distance
I'm right there if you get lonely
Give this song another listen
Close your eyes
Listen to my voice, it's my disguise
I'm by your side
(humpf)
What's it like in New York City?
I'm a thousand miles away
But girl, tonight you look so pretty
Yes you do
Times Square can't shine as bright as you
I swear it's true
Hey there Delilah
Don't you worry about the distance
I'm right there if you get lonely
Give this song another listen
Close your eyes
Listen to my voice, it's my disguise
I'm by your side
(humpf)
É para ao lado que durmo melhor
Gosto destes dias animados (not) em que o meu chefe se pavoneia de um lado para o outro, cheio de urgência nos passos e nas palavras. Atrapalhado, afogado em papéis, telefonemas. Tudo coisas muito importantes e essenciais. São dias em que fala mais alto, num tom muito esganiçado. Depois respira fundo, a fazer barulhos. Bate com os pés e com as mãos na secretária. Carrega com muita força no teclado... e vai dizendo tudo o que faz. Depois ainda treme com a perna e faz muitas contas na máquina de calcular. Diz muitas e variadas asneiras.
Gosto ainda mais, quando ele pensa, que me vai atormentar com estas atitudes. Deves... ah ah ah. Dá-me um gozo sobrenatural, olhá-lo assim de lado com muita calma, falar muito baixinho e de vez em quando perguntar-lhe assim: _ Ai... não percebi nada! Tem de falar mais devagar e pausadamente. Se calhar é melhor ir beber um copito de água para se acalmar. Cuidado com o coração... cuidadooooo...
...e depois lembro-me do sorriso do cão Muttley ...
... este...
Gosto ainda mais, quando ele pensa, que me vai atormentar com estas atitudes. Deves... ah ah ah. Dá-me um gozo sobrenatural, olhá-lo assim de lado com muita calma, falar muito baixinho e de vez em quando perguntar-lhe assim: _ Ai... não percebi nada! Tem de falar mais devagar e pausadamente. Se calhar é melhor ir beber um copito de água para se acalmar. Cuidado com o coração... cuidadooooo...
...e depois lembro-me do sorriso do cão Muttley ...
... este...
segunda-feira, 1 de março de 2010
Sobre as hormonas II
Estou a gravar um cd ( dos Keane - Hopes & Fears) para "enfiar" dentro do leitor do carro, que daqui a 15 minutos quando estiver a tocar vai-me fazer chorar o caminho todo. E sim é mesmo esse o propósito. Não sou dada ao desespero nem à tragédia, mas há dias que tem mesmo de ser ( têm sido muitos, não é? mas isto vai passar, isto vai passar, isto vai passar.... vai vai, pois vai... vai mesmo... )
Depois quando chegar ao colégio da minha filha, vou limpar as lágrimas e vou "apregoando" pelo caminho que estou cheia de alergias e que este tempo dá cabo de mim...
E siga para bingo.
Depois quando chegar ao colégio da minha filha, vou limpar as lágrimas e vou "apregoando" pelo caminho que estou cheia de alergias e que este tempo dá cabo de mim...
E siga para bingo.
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